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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Novo Blog

Pessoal, agora, além do Filósofo Grego , terei e alimentarei também o blog Constitucionalidades Virtuais , consagrado ao Direito Constitucional. Espero que visitem e que gostem. http://constitucionalidadesvirtuais.blogspot.com/ Abraços!

Por que o Ateísmo? (1)

Em relação à crença em Deus, concebem-se tradicionalmente três posições possíveis: 1) a do crente, que afirma a existência de Deus; 2) a do agnóstico, que nem afirma nem nega a existência de Deus; 3) a do ateu, que nega a existência de Deus. Vejamos cada uma delas. 1) O crente. A primeira das três posições é acreditar que Deus existe. Há basicamente três tipos de crente: 1.1) aquele que tem uma crença doutrinária e sólida, ou seja, que recebeu formação no seio de alguma religião estabelecida, assimilou bem suas doutrinas e acredita na verdade dessas doutrinas, sendo capaz de fundamentar suas posições religiosas com base nas verdades doutrinárias e estando disposto a viver em conformidade com elas; 1.2) aquele que tem uma crença doutrinária e vaga, ou seja, que se considera afiliado a alguma religião estabelecido, mas tem apenas um vago e frágil conhecimento das verdades doutrinárias dessa religião e persiste em sua crença mais por hábito que por convicção, recorrendo a Deus em momentos

Liberalismo

INTRODUÇÃO Nascido da luta contra o Absolutismo monárquico europeu, o liberalismo se define como uma defesa da liberdade individual e da limitação do poder do Estado. Tal como o anarquismo, tem na máxima liberdade do indivíduo seu valor fundamental, mas, diferentemente do anarquismo, não atribui à racionalidade do indivíduo a capacidade de impor o autocontrole necessário para evitar que o exercício da liberdade de um ofenda a liberdade do outro. Por isso, acredita que o Estado é um mal necessário, que deve ser mantido dentro de limites bem fixados. A função do Estado seria garantir a liberdade dos indivíduos, protegendo-os uns dos outros. Qualquer ação do Estado que ultrapassasse esse objetivo seria invasiva da liberdade e, portanto, ilegítima. Assim, sendo a liberdade o principal valor do liberalismo, convém começar por compreendê-la corretamente e distingui-la de outras concepções possíveis de liberdade. LIBERDADE DOS ANTIGOS E LIBERDADE DOS MODERNOS Foi Benjamin Constant (em seu