Verdade: Quatro Concepções
Verdade como correspondência: Concepção do realismo. Um enunciado é verdadeiro se diz que é aquilo que é ou se diz que não é aquilo que não é. É verdadeiro se está em correspondência com fatos no mundo.
Verdade como coerência: Concepção do idealismo. Um enunciado é verdadeiro se está em conformidade (coerência) com outros enunciados já aceitos como verdadeiros. Já uma teoria é verdadeira se seus enunciados são coerentes entre si e coerentes com outros enunciados previamente aceitos.
Verdade como conformidade a uma regra: Concepção do kantismo. Um enunciado é verdadeiro se existe uma regra ou um conjunto de regras (método, procedimento) capaz de validá-lo como verdadeiro.
Verdade como eficiência prática: Concepção do pragmatismo. Um enunciado é verdadeiro se, tomando-o como referência em certa atividade, se alcançam resultados mais satisfatórios que os que alcança tomando como referência seus concorrentes.
Verdade como coerência: Concepção do idealismo. Um enunciado é verdadeiro se está em conformidade (coerência) com outros enunciados já aceitos como verdadeiros. Já uma teoria é verdadeira se seus enunciados são coerentes entre si e coerentes com outros enunciados previamente aceitos.
Verdade como conformidade a uma regra: Concepção do kantismo. Um enunciado é verdadeiro se existe uma regra ou um conjunto de regras (método, procedimento) capaz de validá-lo como verdadeiro.
Verdade como eficiência prática: Concepção do pragmatismo. Um enunciado é verdadeiro se, tomando-o como referência em certa atividade, se alcançam resultados mais satisfatórios que os que alcança tomando como referência seus concorrentes.
Comentários
Publiquei no meu Blog hoje.
Ariel
Penso que os quatro tipos de "verdades" que apresentaste em teu texto de fato podem ser verdade. Mas, penso que não existam verdades absolutas, oque existem são maneiras de explicar fenômenos, acontecimentos.
Suscinto, mas bem simples de entender as diferenças que abordaste.
Abraço
Leliane
só agora atentei para a pergunta que vc me fez sobre o seu blog. Ainda citando a filosofa Márcia Tiburi, ela proferiu que o filósofo é um poeta cansado...Calma, a mesma explica que tal afirmação se deve, do ponto de vista da filosofia, que a gente trabalha muito mais com a retórica do que com a poesia, ainda "nquanto o poeta chega com a verdade e a coloca de modo brilhante diante de nossos ouvidos, dos nossos olhos, da nossa sensibilidade, o filósofo precisa caminhar e caminhar e caminhar, escavar, duvidar e compreender esse brilho da verdade que não está acessível. No final das contas, o que conta para o filósofo não é o alcance do brilho, mas a possibilidade de buscá-lo, então é nesse sentido que eu quis brincar."
Diante desta assertiva, o seu blog possibilita aproximar a filosofia dos filósofos e "não-filósofos" para além da concretude das academias.
Quanto ao mini-curso, foi ótimo. Uma vez que ainda não tivemos o real encontro com o direito constitucional.
Bjs.
"Na socialização do conhecimento o filósofo prima pelo público. Na na busca da sabedoria, agora distancia-se dos outros."
Pois "o própositos agora é aproximar-se dos mistérios.
Frase proferida por V.Sª., durante a explicação do texto: "O universo espiritual da polis", no 2º semestre/2008,no curso de direito da Fcat.
Quanto ao resultado não tenho dúvidas que serás aprovado. Estamos torcendo.
Antonio Soares
Mas fica uma pergunta, são somente 4 as concepções da verdade?
a verdade tem varias linguás, várias maneiras!
a verdade possui inúmeros significados, dependendo da pessoa que a define...
como Nietzsche dize:
“a verdade é um ponto de vista”.
até a proxima...
Abraço!