Honneth: Esboço de uma Moral do Reconhecimento
Acabei agora de ler o texto "Entre Aristóteles e Kant. Esboço de uma moral do reconhecimento". Segundo a minha leitura inicial (que pode, é claro, vir a ser modificada a partir do debate em sala de aula sobre o texto), o argumento de Honneth (nos itens 3 a 5, onde ele é de fato propositivo) passa pelos seguintes passos: a) podemos esboçar uma moral conectada com a ideia de reconhecimento partindo das vulnerações morais; b) podemos classificar as vulnerações morais a partir do tipo de relação prática consigo mesmo a que elas causam dano; c) para isso, temos que apelar a teorias que nos informem quais são os níveis de relação prática consigo mesmo que o indivíduo desenvolve, no caso, as teorias filosóficas da pessoa e as teorias psicológicas do desenvolvimento infantil; d) a partir de tais teorias, chega-se a três níveis de relação prática consigo mesmo, a saber, o nível da autoconfiança, o nível do autorrespeito e o nível da autoestima; e) logo, podemos classificar a